Comunicação - Imprensa

Empresas somam prejuízos e despedem mais de 12 mil trabalhadores

O sector empresarial registou perdas de mais de seis biliões de meticais ao longo dos primeiros 30 dias de Estado de Emergência em Moçambique. No período, cerca de 12,160 empregos foram perdidos.

Cerca de 1.175 empresas encerradas e mais de 12 mil postos de trabalho perdidos em apenas 30 dias. Este é o balanço preliminar do primeiro período de Estado de Emergência em Moçambique, devido a pandemia da COVID-19.

Do universo das firmas que fecharam às portas, segundo a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), cerca de 756 são do sector de hotelaria e turismo, que empregam um total de cinco mil trabalhadores.

E mais, as medidas restritivas impostas pelo Estado de Emergência, entre Maio e Abril do corrente ano, causaram perdas na ordem de 6.1 biliões de meticais, correspondente a USD 87.1 milhões de dólares, com destaque para o sector do turismo.

“A principal consequência financeira/operacional da implementação destas medidas para as empresas é a redução do nível de actividade produtiva em 75%, ou seja, as empresas operam em apenas 25% do seu potencial”, indicou Paulo Oliveira, vice-presidente do Pelouro de Política Financeira da CTA.

No sector do turismo por exemplo, a ocupação nos hotéis baixou para menos 4%, resultando em perdas diárias de facturação estimadas em 98%, aponta o balanço preliminar da implementação dos primeiros 30 dias de Estado de Emergência.

Com as contas no “vermelho”, os homens de negócios pedem mais medidas excepcionais para apoiar a tesouraria das empresas, tal como o relaxamento de alguns custos operacionais, com destaque para facturas de água, energia, pagamentos de impostos.

E mais, com a prorrogação do Estado de Emergência para mais 30 dias, a CTA defende que se levante a restrição do número de trabalhadores nas empresas.

Fonte: http://opais.sapo.mz/empresas-somam-prejuizos-e-despedem-mais-de-12-mil-trabalhadores#

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